CARUTAPERA – GRANDE FESTA CELEBROU 25 ANOS DO SANTUÁRIO DE SANTA RITA DE CÁSSIA

Benção das rosas, linda procissão pelas ruas do bairro e Santa Missa presidida pelo Bispo Dom João Kot encerrou os festejos pelos 25 anos de construção do Santuário de Santa Rita de Cássia em Carutapera.

Em 25 de maio de 1997 com a presença de 1 padre italiano, de outros sacerdotes diocesanos e do Bispo da época Dom Valmir Alberto Vale, sob a administração paroquial de Padre Mário Racca foi realizada a Santa Missa de inauguração.

Nestes 25 anos muitos colaboradores se foram, outros chegaram e o atual conselho administrativo do Santuário conseguiu surpreender positivamente a todos com uma grande organização. O mastro, os guardas, o apoio de devotos, empresas especialmente a Marikota Charmosa; o governo municipal através da Guarda, dos bombeiros e da própria natureza que nos proporcionou uma tarde linda.

As lindas rosas de Santa Rita nos ensinam que apesar da beleza e do perfume, os espinhos são adversidades que devemos superá-las pela perseverança na fé Cristã.

Ela nasceu em uma família muito católica que apesar de analfabetos, ensinaram a Rita tudo sobre a fé em Jesus e Nossa Senhora, contando ainda histórias de vida de muitos santos e santas, o que muito contribuiu para sua formação.

Depois de casamento forçado como era tradição na época, assassinato do seu marido, e morte dos seus 2 filhos, Rita desejou se consagrar a vida religiosa e quis entrar para o convento das irmãs Agostinianas, obedecendo ao chamado que sentia desde menina. As irmãs, porém, estavam em duvida sobre sua vocação, visto que tinha sido casada, o marido fora assassinado e os dois filhos morreram de peste. Por tudo isso, elas não queriam aceita-la no convento.

Então, numa noite, Santa Rita dormia, quando ouviu uma voz chamando: Rita. Rita. Rita.

Ela abriu a porta e estavam ali, São Francisco, São Nicolau e São João Batista. Eles pediram que ela os seguisse e depois de andarem pelas ruas, os santos desapareceram e Rita sentiu um suave empurrão. Ela caiu em êxtase e, quando voltou a si, estava dentro do mosteiro, estando este com as portas trancadas. Então as freiras não lhe puderam negar a entrada. Rita viveu ali por quarenta anos.

Em dúvida se vocação de Rita era verdadeira, a superiora mandou-a regar um pedaço de madeira seca que estava no jardim do convento. Ela deveria fazer aquilo por um ano. Rita obedeceu com paciência e amor. Depois de um ano, para a surpresa de todos, mais um milagre aconteceu: o galho se transformou numa videira que dá uvas até hoje.

Orando aos pés da cruz Santa Rita de Cássia pediu a Jesus que pudesse sentir um pouco das dores que ele sentiu na sua crucificação. Então, um dos espinhos da coroa de Jesus cravou-se em sua cabeça e Santa Rita sentiu um pouco daquela dor terrível que Jesus passou.

O espinho fez em Santa Rita uma grande ferida, de tal forma que ela tinha que ficar isolada de suas irmãs. Assim, ela fazia mais orações e jejuns para Deus. Santa Rita de Cássia ficou com a ferida por 15 anos. A chaga só foi curada quando Irmã Rita foi a Roma, no ano santo. Quando voltou ao mosteiro, porém, a ferida se abriu novamente.

No dia 22 de maio de 1457, o sino do convento começou a tocar sozinho. Santa Rita estava com 76 anos. Sua ferida cicatrizou-se e seu corpo começou a exalar um perfume de rosas. Uma freira chamada Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, ao abraçar Santa Rita de Cássia em seu leito de morte, ficou curada.

No lugar da ferida apareceu uma mancha vermelha que exalava um perfume celestial que encantou a todos. Logo apareceu uma multidão para vê-la. Então, tiveram que levar seu corpo para a igreja e lá está até hoje, exalando suave perfume, que a todos impressiona.

Para Rita os últimos 15 anos de sua vida foram de sofrimento sem trégua. A sua perseverança na oração a levava a passar até 15 dias correntes na sua cela “sem falar com ninguém se não com Deus”, além do mais usava também o cilicio que lhe dava tanto sofrimento, submetia o seu corpo a muitas mortificações: dormia no chão até que se adoentou e assim ficou até os últimos anos da sua vida.

Cinco meses antes da morte de Rita, um dia de inverno com a temperatura rígida e um manto de neve cobria tudo, uma parente lhe foi visitar e antes de ir embora perguntou à Santa se Ela desejava alguma coisa, Rita respondeu que teria desejado uma rosa da sua horta. Quando voltou a Roccaporena, sua cidade natal,  a parente foi à horta e grande foi a sua surpresa quando viu uma belíssima rosa, a colheu e a levou a Rita.

Assim Santa Rita foi denominada a Santa da “Rosa” e dos impossíveis. Na homilia desta tarde, Dom João Kot afirmou que as rosas devem ser guardadas em lugar privilegiado de nossas casas como sinal de devoção e de proteção contra qualquer tipo de doença, especialmente das grandes provações de nossa vida consideradas “impossíveis”.

SANTA RITA DE CÁSSIA ROGAI POR NÓS!!!

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